Olá queridos leitores!
Hoje vamos abordar um tema fundamental: a fase da vida que molda nossa autoestima. Recentemente fiz uma enquete sobre esse assunto, e a resposta vencedora foi surpreendente! Antes de entrarmos nessa discussão, permitam-me contar uma história inspiradora sobre como as relações entre pais e filhos podem ser cruciais nesse processo.
Eu sou Jacyr Leal, médico, escritor, palestrante e criador do programa Superconsciência Família do Futuro, que tem transformado a vida de muitas pessoas para melhor. Compartilharei algumas dicas importantes que podem mudar tudo em sua jornada de autoconhecimento.
Certa tarde, caminhava por um calçadão à beira-mar quando presenciei duas situações distintas. Na primeira, uma criança caiu bem à minha frente enquanto andava. Seu pai prontamente se abaixou, acolheu o filho com carinho e disse: “Tá tudo bem, filho.” A criança respondeu afirmativamente, e o pai o encorajou a se levantar e seguir brincando, transmitindo-lhe ensinamentos valiosos sobre persistência e autoconfiança.
Logo em seguida, outra criança caiu de bicicleta a poucos metros de mim. Seu pai reagiu de forma completamente diferente, soltando uma bronca e culpando o filho pelo acidente. Esse pai não ofereceu apoio emocional, apenas desferiu palavras negativas, o que levou a criança a chorar e se sentir desvalorizada.
Essas duas reações exemplificam como as interações parentais podem influenciar grandemente o futuro de seus filhos. Nossa autoestima é fortemente moldada pelas relações que temos com os outros, especialmente com nossos pais e cuidadores durante a infância.
Desde o nascimento, nossos cérebros estão em constante desenvolvimento. Nossos neurônios constroem conexões ao longo do tempo, permitindo-nos aprender a sentar, andar, correr e até mesmo montar uma bicicleta ou skate. Essa jornada de aprendizado é guiada, em grande parte, por nossas relações interpessoais.
Se somos incentivados e apoiados em nossas tentativas, aprendemos a nos levantar após as quedas e seguimos em frente com determinação. Entretanto, se somos desencorajados, humilhados ou negligenciados, nossa autoestima pode ser afetada negativamente, e podemos carregar traumas que nos acompanham pela vida.
Contudo, é essencial compreender que não somos meras vítimas de nossas experiências passadas. Temos o poder de escolher como interpretamos essas situações e como construímos nossa autoestima ao longo da vida. Independente do que tenha acontecido no passado, somos capazes de transformar nossos pensamentos e sentimentos sobre nós mesmos.
Ao longo da enquete que realizei, muitas pessoas apontaram os traumas como os principais responsáveis pela formação de nossa autoestima. Embora traumas possam influenciar, é importante lembrar que não precisamos carregar a dor do passado conosco. Podemos aprender com essas experiências e deixá-las no passado, abrindo espaço para novas perspectivas e um futuro mais feliz.
Você é dono dos seus neurônios e dos seus pensamentos. Sua autoestima e felicidade são construções mentais que você pode moldar ao longo da vida. Lembre-se sempre de que você foi feito para dar certo. Encontre a resposta para a vida dentro de você, e se permita crescer, aprender e mudar para melhor.
Portanto, queridos leitores, não importa o que a vida nos reserve, lembrem-se de que vocês são seres complexos e capazes de superar qualquer desafio. Amem, compreendam e perdoem seus pais, pois eles também foram moldados por suas próprias experiências de vida. Hoje, talvez você seja o pai ou a mãe e tenha a oportunidade de fazer a diferença na vida de seus filhos.
Agradeço a todos que participaram da enquete e a todos os que acompanham meu trabalho. Lembre-se de que a vida é uma jornada repleta de altos e baixos, mas, independentemente das quedas, você tem o poder de se levantar e escrever sua própria história com amor e empatia.
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